quinta-feira, 26 de maio de 2011

JN o modo de fazer




           Vivendo nesse ócio resolvi fazer coisas que no dia-a-dia não daria muito tempo, retomei a leitura do JN Modo de fazer... e fazendo uma análise rápida até a página 123 (onde estou agora) eu cheguei a conclusão que esse livro pode ser considerado uma troca de experiências com “amigos” de profissão. Cada profissão com as sua particularidades e dificuldades, mas acredito que para alguém que não trabalha em televisão é bem complicado entender o que o William fala (e tenta explicar) sobre espelhos, scripts, escalada, vt, nota coberta ou nota simples. A todo momento a conversa parece ser de igual para igual, jornalista para jornalista.
           Assim é possível os profissionais da área chegarem a conlusão que em um telejornal que abrange apenas algumas cidades e não o país inteiro é até fácil fechar uma edição pelas poucas opções de notícia que temos e que eles, precisam administrar 10 vezes mais a quantidade de sugestões loucas para ir ao ar que eles recebem todos os dias. Mas ter opções que nem se comparam ao jornal nacional não quer dizer que podemos colocar tudo que aparece, as notícias tem que ser filtradas sempre, algumas delas dizem respeito a uma parte restrita da população e o que a gente quer é que o interesse em assistir o nosso jornal seja da população inteira. Já o JN não tem esse problema, lida com noticias que sempre são de interesse da maioria.
           Para os que não são jornalistas e leram ou pretendem ler o livro não se assuste, mude de profissão ai na prática vocês vão ver com quantas páginas desse livro se faz um telejornal!  E depois de tanto trabalho o “boa noite, até amanhã” é sinal de dever cumprido, o jornalismo é fascinante!  


Um comentário:

Anônimo disse...

voce é linda, sou fã das suas reportagens